Devo fazer jogos no início ou no final da aula ?

Está em alta o uso de gamificação como ferramenta de engajamento, motivação e aceleração de aprendizagem. Mas quando é o melhor momento da aula para fazer uso de ferramentas desta natureza? Analise sempre duas coisas: qual é o objetivo do seu jogo? É introduzir um tema novo? É retomar um conhecimento trabalhado anteriormente? É fazer os alunos terem um sentido de conquista diante de determinados conhecimentos? A resposta para essas perguntas vai te contar se seu jogo deve ser no início ou no final da aula. Mas há outro fator que você deve considerar: o perfil da sua turma. Eles são mais ativos e energéticos? ou mais passivos e introspectivos? No primeiro caso, talvez, seja melhor deixar o jogo para o final da aula, a fim de que eles não fiquem excessivamente agitados e sem foco para o que vem a seguir. Se for o contrário, o jogo já vai ser uma ótima alternativa para deixá-los mais despertos e conectados com o que será trabalhado na sequência. Aí, o jogo funciona muito bem como atividade de abertura para a aula.

Superamos o BULLYING nas escolas ?

A gente gosta de pensar que sim. O limiar entre o bullying e a "brincadeira"é sempre muito indefinido. Preferimos, inconscientemente, acreditar que aquilo que presenciamos foi só uma "brincadeira de criança", "uma brincadeira infeliz" ou ainda uma "brincadeira de mal gosto". Quem pratica o bullying não é uma "criança do mal". Pensar que só as crianças más (se é que existem crianças más) é um grande erro também. Normalmente, o bullying nasce de crianças que não vivenciam o valor do "respeito" em sua vivência no dia a dia. Provavelmente, este estudante pode até ser vítima de desrespeito e constrangimento em suas relações mais próximas, ou na família, ou ente os colegas e reproduz esse comportamento. Finalmente, a criança que faz bullying não é jamais um "caso perdido": algumas intervenções bem assertivas e ajuda da família e/ou profissionais da área emocional são ferramentas fundamentais para a mudança de qualquer cenário nesse tipo de contexto.

5 Maneiras bacanas de usar o TIKTOK na sala de aula!

Sim! Tem muita bobagem no TikTok, mas tem muita coisa legal que podemos usar como ferramenta educacional. Veja estas dicas:
1. Use a lupa do TikTok (canto superior direito da tela) para os alunos pesquisarem vídeos de seu conteúdo curricular.
2. Use a busca por hashtags para os alunos localizarem vídeos com seu tema curricular. Exemplos: #revolucaofrancesa; #invertebrados; #frutasemingles #equacaodesegundograu;
3. Faça um concurso de vídeos do TikTok com seu conteúdo curricular. Alunos pesquisam, apresentam e todos vão dando uma nota. No final, temos o vídeo campeão.
4. Faça seu vídeo no TikTok do seu próximo conteúdo e use-o para uma aula invertida.
5. Crie projetos em que os alunos produzem vídeos no TikTok.
Experimente: São Metodologias Ativas em ação!Você vai vibrar com o resultado! Experimente!

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Dá para desconstruir comportamentos "haters" dos nossos alunos?

Estamos vivendo tempos em que os aspectos socioemocionais estão sendo cada vez mais valorizados. Ao mesmo tempo, temos observado grandes dificuldades de nossos estudantes no que tange a comportamentos, empatia, trabalho em time e inteligência emocional. A escola pode incluir disciplinas socioemocionais com aulas 1 vez por semana. Contudo, essas habilidades precisam aparecer no dia a dia escolar de forma constante e consistente. Isso só é possível se isso for realizado por meio de trabalhos transversais disparados por todas as disciplinas. Como incluir esse desenvolvimento nas aulas de matemática, história, geografia, ciências, inglês, etc. Monte suas atividades de forma que as crianças trabalhem em pares, trios e grupos (e quebre as "panelinhas"). Quando sua atividade acabar pergunte a eles "Além de aprenderem sobre Revolução Francesa", o que vocês também aprenderam sobre si mesmos? Você vai vibrar com o resultado! Experimente!

Você já criou quebra-cabeças para começar suas aulas de um jeito diferente?

Crie a rotina de sempre começar sua aula com uma atividade de aquecimento. Uma maneira sempre bacana de fazer isso é por meio de mini games: que tal um quebra cabeça digital com uma imagem que está conectada com o tema da sua aula? Use a modalidade gratuita da plataforma [puzzel.org](http://puzzel.org/) Você determina a quantidade de peças do quebra cabeça; assim, pode-se criar atividades para crianças bem pequenas (4 ou 6 peças) ou até para alunos de Ensino Médio (com quebra cabeças de 20 ou 25 peças). Eles podem ser montados no celular, tablet ou notebook. Você vai perceber a diferença no clima da aula. E o melhor: isso leva 5 ou 10 minutinhos no máximo.

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Projetos ou apostila ?

Puxa! Que dilema! As famílias reclamam se a gente deixar qualquer linha do livro sem fazer. Mas, por outro lado, todos falam e frisam a importância do trabalho com projetos e metodologias ativas. Como fazer isso caber nas minhas duas aulas semanais de ciências, ou história ou geografia? A verdade é que precisamos separar esses dois elementos: o livro didático ou a apostila são o "O que" (o que temos que ensinar: temas, saberes, conceitos, conteúdos, etc. Por outro lado, trabalhar com projetos é o "como" fazer os estudantes trabalharem com os temas e a sequência curricular proposta pela apostila/livro. O mais importante é explicar para a comunidade escolar que será feito desta forma e criar um canal consistente com as famílias e levar para elas constantemente o o resultados dos projetos educacionais realizados.

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Metaverso na educação: Será ?

Depois de 2 anos de pandemia, ficamos emocionados com o retorno presencial. Queremos voltar às práticas que são possíveis no contexto físico, real. Aí, descobrimos que um tal de "metaverso" vai surgir logo, logo; e um monte de confusões e dúvidas sobre isso também. Imaginamos um universo virtual onde podemos ser um personagem até "diferente"do seu ser real. Também imaginamos algo como os mundos paralelos do filme "matrix". Ou ainda, pensamos em algo parecido com o "second life", que foi tão famoso há alguns anos atrás. A pergunta é a seguinte: a escola poderá se apartar deste novo contexto que, certamente, afetará a vida das crianças e adolescentes nos próximos anos? Resposta: Não poderá. Então, se você se propõe a educar os meninos e meninas do século 21, fique ligado nas novidades do metaverso.

Que tal um RPG gamificado como ferramenta de aula ?

Este recurso se chama "ClassCraft" e é incrível para usar com adolescentes e alunos do ensino médio. Os alunos realmente criam seus avatares e escolhem ser magos, guerreiros e curandeiros. O professor constrói as atividades de sua disciplina curricular em pontos de parada dos personagens ao longo de narrativas, aventuras já prontas e disponíveis no próprio ClassCraft. Conforme seu progresso, os alunos juntam pontos, poderes, cristais e quanto mais eles trabalham juntos, em equipe, e se ajudam continuamente, mais recompensas acumulam e conseguem mudar de fase e descobrir novos mundos dentro do jogo e abre aventuras e narrativas novas.

Seu aluno não quer mais copiar da lousa ?

Nós fomos alunos que copiam tudo o que o professor colocava na lousa, certo? Também copiávamos no caderno determinadas observações feitas pelo professor durante os momentos expositivos das aulas e das explicações. Então, o professor de hoje sente um grande choque e grande constrangimento quando o aluno vai para sua aula e só bate fotos do que o professor apresenta. Mas a realidade não vai mudar. Então, precisamos nos adaptar. Incentive o uso de fotos em momentos particulares de sua aula. Mas… Faça que eles abram pastas virtuais que ajudem a localização das fotos por disciplina, temas, assuntos, etc. Faça os alunos darem nomes para essas fotos de forma a facilitar a localização desses registros. Dependendo do caso, peça que eles coloquem legendas para resumir o conteúdo que consta daquela foto. Abrace a inovação e os novos tempos e seja um professor atualizado e moderno.

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Qual é o melhor app de gamificação educacional ?

Há inúmeros aplicativos desenvolvidos para montar atividades gamificadas para alunos. Podemos mencionar aqui o Kahoot, o Quizziz, o Quizalize, o Wordwall, etc. Todos os educadores podem apontar o seu preferido. Mas a verdade é que o melhor deles é a diversidade. Isso mesmo: os alunos se cansam se sempre utilizarmos os mesmos recursos o tempo todo. Procure misturar. Um dia você usa o Kahoot, em outro você usa o Quizlet, em outro você monta uma atividade gamificado no Wordwall. Surpreenda seus alunos e faça com que a motivação e o engajamento estejam sempre presentes nas suas aulas.

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Dá para desconstruir comportamentos "haters" dos nossos alunos ?

Estamos vivendo tempos em que os aspectos socioemocionais estão sendo cada vez mais valorizados. Ao mesmo tempo, temos observado grandes dificuldades de nossos estudantes no que tange a comportamentos, empatia, trabalho em time e inteligência emocional. A escola pode incluir disciplinas socioemocionais com aulas 1 vez por semana. Contudo, essas habilidades precisam aparecer no dia a dia escolar de forma constante e consistente. Isso só é possível se isso for realizado por meio de trabalhos transversais disparados por todas as disciplinas. Como incluir esse desenvolvimento nas aulas de matemática, história, geografia, ciências, inglês, etc. Monte suas atividades de forma que as crianças trabalhem em pares, trios e grupos (e quebre as "panelinhas"). Quando sua atividade acabar pergunte a eles "Além de aprenderem sobre Revolução Francesa", o que vocês também aprenderam sobre si mesmos? Você vai vibrar com o resultado! Experimente!

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Já usou o padlet para criar mapas mentais com seus alunos ?

O mural digital da ferramenta padlet.com tem sido usada largamente para fazer murais com exposição dos alunos: fotos que eles selecionaram, textos que desenvolveram, vídeos que criaram ou pesquisaram, etc. Mas o padlet pode ser aproveitado de outras maneiras. Para fazer mapas mentais, não escolha o padlet do tipo "mural" (wall), mas sim, use o modelo do tipo "tela de pintura" (canvas). Este tipo de padlet permite que um post seja conectado a outro criando as conexões em formato de teia, típicas de um mapa mental. Experimente!

sala-silenciosa-ou-barulhenta

Qual é a sala de aula dos sonhos ?

No passado, o desejo dos professores e das escolas eram salas silenciosas com alunos concentrados copiando a matéria da lousa, ouvindo a professora e tomando notas. Desejávamos uma sala silenciosa com alunos focados em realizar exercícios de fixação do conhecimento para memorizar conteúdos, fórmulas ou operações matemáticas. Mas a sala de aula do século 21 precisa incorporar discussão entre os alunos, trabalhos em pares, trabalhos em grupo, trocas de experiências, chuvas de ideias, etc. Engajamento e motivação se traduzem com conversa, agitação, trocas de pontos de vista; em outras palavras: que seja bem-vinda a sala de aula barulhenta!

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O que significa ser um nativo digital ?

Já ouvimos falar muito que nossos alunos de hoje são "nativos digitais". Essa expressão foi criada para fazer referência às pessoas que nasceram depois do advento e consolidação da internet. Mas fique atento! Não é porque nossos alunos são nativos digitais que eles sabem tudo sobre ferramentas digitais ou recursos tecnológicos. Pelo contrário, nossos alunos precisam muito de instrução e desenvolvimento de sua competência digital. Cabe à escola e todas as disciplinas integrar ao trabalho curricular o processo digital, com criatividade, colaboração entre os alunos e engajamento.

Porque temos visto pufes e mesas coloridas nos novos espaços das escolas ?

Antes, na nossa cabeça, sala de aula tinha sempre o mesmo formato: lousa na frente e carteiras enfileiradas até o fundo. Agora, temos visto, cada vez mais frequentemente, salas com mesas para grupos, cadeiras coloridas, puffs nos cantos, tapetes e dispositivos eletrônicos. São salas ambientadas para trabalhos educacionais com metodologias ativas, aprendizagem baseada em projetos, cultura maker, rodas de debate e conversas, etc. Incentive o uso constante destes espaços com constância para fazer essas novas abordagens entrarem no DNA da escola.

Experimenta usar o calendário digital calendly.com para organizar seus compromissos escolares.

Especialmente para os líderes educacionais quem tem muitos compromissos com dia e hora marcados, essa ferramenta é sensacional. Ela se integra com o Google Calendar e você manda um link para as pessoas escolherem dia e horário para falar com você. O Calendly não deixa a pessoa ver o que já está agendado, só o que está disponível. Ao realizar o agendamento, ele vai automaticamente enviando-os para seu Calendário Google. Isso facilita seu dia-a-dia e evita confusões de agenda, deixando sua vida muito mais organizada.

Meus alunos jamais fariam Cyberbullying

Crianças e adolescentes estão em processo de formação de sua personalidade e de seu caráter. Então, Cyberbullying só será evitado se o tema for foco de discussão e troca de ideias na escola. Mas a pergunta é: Qual é a disciplina que deve incluir este assunto durante o processo educacional? Cyberbullying e outros assuntos semelhantes devem ser conteúdos transversais; responsabilidade de todos os educadores e de todos os segmentos curriculares.

Já ensinou seus alunos a montarem projetos em docs ou slides com Hyperlinks ?

É tão fácil e isso dá um resultado incrível nas atividades dos alunos. Basta eles selecionarem qualquer parte do trabalho (texto ou imagens) e clicarem com o botão direito do mouse. Vai aparecer um menu: selecione a opção 'link'. Depois é só colar o link da internet que o aluno quer incorporar no trabalho. Depois, obviamente, peça para os alunos também colocarem suas opiniões e visões sobre o tema pesquisa e os links anexados. Bora?!?

E agora? Vamos voltar para a lousa e a apostila ?

Foram 2 anos com muitas mudanças no cenário educacional que se deram de forma apressada e sem planejamento. Então, parece que em 2022 todos nós queremos voltar para nossas antigas zonas de conforto para compensar o estresse e a pressão de 2020 e 2021. Contudo, a tecnologia continua crescendo em todas as atuações humanas e afetando nossos comportamentos. Certamente as escolas não vão poder voltar para o século 20. Como você tem se preparado para esses novos tempos? Bora?!?

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