A IA irá complementar o trabalho humano ou substituí-lo?
Há um grande receio de que a IA acabe por aprofundar as desigualdades sociais na medida em que profissões e trabalhos ocupados por parcela importante da população devem deixar de existir em alguns anos. Esse mesmo “temor” também aconteceu nos anos 80 quando o computador começou a despontar como uma ferramenta que passaria, em breve, a ser ferramenta do dia a dia para as pessoas comuns. O ponto principal com a inteligência artificial é que ela parece ser capaz de assumir um espaço exclusivamente humano: o da aprendizagem.
É certo que as profissões com caráter muito repetitivo ou meramente organizacional devem sucumbir à capacidade das máquinas de realizar essas tarefas em pouco segundos e, ainda, aprender caminhos cada vez mais simples para fazer o que precisa ser feito. Mas novas profissões devem emergir com esse novo contexto, como engenheiro de dados, desenvolvedor de software, entre outros. Caberá à s nações do mundo promover letramento e desenvolvimento de competências digitais para suas populações.
O futuro se desenhará de forma positiva para aqueles que tiverem proficiência nas “soft skills”, as competências nas áreas socioemocional, da criatividade, da solução de problemas, do pensamento crítico, capacidade de liderança e auto-gestão. É por isso que a Fundação Wadhwani oferece, em formato pro-bono, aos nossos parceiros formações em habilidades socioemocionais e competências para a empregabilidade.