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O que o último PISA nos fala sobre o BRASIL?

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Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes(Pisa) 2022, divulgados em dezembro de 2023, foram um alerta para o Brasil. Em leitura, o país ficou em 63º lugar entre 79 participantes, com uma nota média de 410 pontos. Em matemática, o resultado foi ainda pior: 379 pontos, que o colocaram na 75ª posição. Já em ciências, o Brasil ficou em 58º lugar, com 403 pontos. Esses resultados são preocupantes porque mostram que os estudantes brasileiros estão com dificuldades em adquirir as habilidades e conhecimentos necessários para o mercado de trabalho do século 21. Em uma economia cada vez mais globalizada e competitiva, os países que têm uma população qualificada têm uma vantagem competitiva.

O impacto dos resultados do Pisa na empregabilidade dos brasileiros é direto. Os jovens que não têm as habilidades necessárias para as vagas de emprego disponíveis no mercado têm mais dificuldade de encontrar trabalho e, quando o encontram, têm salários mais baixos. Além disso, eles têm menos oportunidades de se desenvolver profissionalmente e alcançar cargos de liderança. O impacto dos resultados do Pisa na competitividade do Brasil no cenário econômico global também é negativo. Os países com uma população qualificada são mais produtivos e inovadores, o que os torna mais competitivos no mercado internacional. O Brasil, por outro lado, corre o risco de perder competitividade para países que investem mais na educação.

Para melhorar os resultados do Pisa, o Brasil precisa investir mais na educação. Isso significa aumentar o financiamento da educação, melhorar a qualidade do ensino e garantir que todas as crianças tenham acesso a uma educação de qualidade. Também é importante investir na formação dos professores e na atualização dos currículos escolares. Os currículos escolares precisam ser atualizados para atender às demandas do mercado de trabalho do século 21. Para melhorar os resultados do Pisa, o governo brasileiro precisa revisar os currículos escolares e garantir que eles estejam alinhados com as habilidades e conhecimentos necessários para o mercado de trabalho.

A adoção dessas medidas é essencial para que o Brasil possa melhorar os resultados do Pisa e, com isso, aumentar a empregabilidade dos brasileiros e a competitividade do país no cenário econômico global. A Fundação Wadhwani acredita que o jovem desalentado é, em grande parte, vítima de uma consequência social que precisa ser superada. Em nossa perspectiva é preciso investir na educação básica e na qualificação profissional dos jovens: isso ajudaria a aumentar as chances de eles encontrarem um emprego.

Nas formações que a Fundação Wadhwani investimos de forma importante no desenvolvimento de soft skills para a atuação profissional, como comunicação, colaboração, relacionamentos, produtividade, autogestão, criatividade, autonomia, etc.

Lúcia Rodrigues Alves

VAMOS NOS CONECTAR ?

Lucia Rodrigues Alves é formada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, é Mestre em Linguística Aplicada à Educação pela PUC – SP.
É Educadora Google e Google Certified Trainer. Também é certificada como Multiplicadora em Educação Midiática.
Atualmente, faz parte do Conselho Executivo da maior associação de profissionais de língua inglesa do Brasil, o BRAZ-TESOL e é a Diretora de Desenvolvimento de Negócios e Parcerias da Fundação Wadhwani, que oferece formações em Competências para a empregabilidade, em formato pro-bono, visando a inserção produtiva de jovens, jovens adultos e adultos.

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